Publicidade

Relator do Orçamento espera obter consenso para auxílio na pandemia

O senador Marcio Bittar disse que aumentar a dívida pública é uma das opções para o socorro financeiro às pessoas em risco



O relator da proposta de Orçamento para 2021, senador Marcio Bittar (MDB-AC), afirmou nesta sexta-feira (12) que espera consolidar uma proposta consensual para ajuda às pessoas em situação de vulnerabilidade na pandemia.


Segundo ele, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiam a “busca de consensos” em torno da “melhor proposta”. Em 2020, afirmou, a situação era outra.


Dívida pública

Marcio Bittar concordou que a opção para novo socorro financeiro exigirá o aumento da dívida pública, como em 2020, mas evitou entrar em detalhes. “Se eu falar, mais prejudico do que ajudo”, disse. “Existe muito burburinho.”


O auxílio emergencial de R$ 600 e a complementação de R$ 300, criados em razão da pandemia, consumiram R$ 324 bilhões em 2020. As ações em razão da Covid-19 elevaram a dívida em R$ 761 bilhões, para mais de R$ 5 trilhões.


Para o senador, a pandemia é “momento clássico” em que o endividamento do Estado é justificável. Mas agora é necessário retomar a proposta de austeridade fiscal “que saiu vitoriosa em 2018”, com a eleição do presidente Jair Bolsonaro.


Mudanças na Constituição

Em entrevista ao canal de TV paga Globonews, Bittar sugeriu o aproveitamento de partes de duas propostas de emenda à Constituição hoje em discussão no Senado – a PEC Emergencial e a PEC do Pacto Federativo. Ele é o relator de ambas.


A PEC Emergencial estabelece medidas para reduzir os gastos públicos, entre elas a redução de jornada e dos salários dos servidores públicos. A PEC do Pacto Federativo altera regras constitucionais para despesas obrigatórias.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Comentários

Publicidade

Postagens mais visitadas deste blog

Direito ao saque do saldo das contas inativas do FGTS

Perguntas frequentes sobre contas inativas

Clientes da Caixa poderão receber em conta, automaticamente, FGTS de conta inativa